icone para o facebook icone para o instagram icone para o twitter icone para o linkedin icone para o youtube icone para o youtube icone para o youtube icone para o youtube
Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.
Clipping IAG

Um novo mapa da vida pós-pandemia

Grupo IAG Saúde
03/09/2020

Ano passado, o Centro de Longevidade da Universidade de Stanford criou um projeto que batizou de “Novo mapa da vida” e que deveria se estender até 2023. Seu objetivo era buscar um redesenho para o bônus da longevidade: como garantir qualidade para nossa existência estendida em décadas? Para responder a uma questão tão ampla, especialistas começaram a formatar novos modelos de educação e aprendizado contínuo, para manter o cérebro afiado por mais tempo. A idealizar políticas públicas para saúde, moradia e segurança financeira. A propor ações que estimulassem a convivência entre diferentes gerações. Só que a Covid-19 puxou o tapete do mundo. Agora, a iniciativa ganhou um desdobramento, o “Novo mapa da vida: depois da pandemia”.

site que hospeda o filhote do projeto original reúne experts formulando alternativas para reconstruir a sociedade com base em observações que têm feito ao longo da pandemia. As manifestações vão de notas curtas a ensaios, passando por vídeos e poesia, que cobrem um amplo espectro de temas, como negócios, educação e planejamento urbano. O que todas têm em comum: a certeza de que experimentamos mudanças profundas na forma como trabalhamos, aprendemos e socializamos. A premissa desse novo mapa da vida pós-pandemia é de que teremos uma breve janela para reexaminar, rever e redesenhar o ambiente que nos cerca. Selecionei cinco propostas que estão diretamente relacionadas ao envelhecimento:

1) Alfabetização digital para todos: a tecnologia ainda não faz parte do cotidiano de uma enorme quantidade de pessoas, que acabam se tornando cidadãos com menos visibilidade e oportunidades. Os idosos não podem ser deixados para trás nesse esforço.

2) A desigualdade é um caso de saúde pública: o novo coronavírus foi especialmente mortal para os mais pobres e as populações vulneráveis – velhos estão incluídos nos dois grupos. O mundo não pode tolerar tal desequilíbrio.

3) O preconceito contra o idoso fez a pandemia pior: colecionamos histórias, aqui e lá fora, de manifestações abjetas de que a vida dos mais velhos valia menos. Isso não pode se repetir nunca.

4) A telemedicina vai expandir o acesso à saúde: e aí voltamos ao ponto inicial, da importância da inclusão digital para todas as idades.

5) Está na hora de repensar o modelo de instituições de longa permanência para os idosos: mesmo em países ricos, essas residências se mostraram uma armadilha, facilitando a disseminação devastadora do vírus.

Há muito mais, como valorizar e proteger os trabalhadores essenciais; não ignorar a questão das mudanças climáticas e a já óbvia constatação de que investir na prevenção é a melhor opção – o foco das políticas de saúde tem que ser na adoção de um estilo de vida saudável. Contribuições são bem-vindas.

Fonte: Leia a matéria na íntegra na BemEstar/G1.

Créditos da Imagem Destacada: Idosos com Celular - imagem criada por pressphoto - disponível em br.freepik.com.

Esta publicação em nada reflete a opinião ou conhecimento pessoal da Presidência, da Diretoria ou da equipe do Grupo IAG Saúde, sendo seu caráter, unicamente informativo, não sendo utilizada para fins comerciais.

Café foto criado por pressfoto - br.freepik.com