Em entrevista ao Senado Federal, Dra. Tania Grillo explica que este modelo não é propício para que o hospital modifique seus processos visando atingir a excelência na segurança assistencial.
Segundo a reportagem de Ricardo Westin, da Agência Senado, “se os planos de saúde e os hospitais privados chegassem a um acordo e mudassem a fórmula que há décadas os primeiros usam para pagar os segundos por cirurgias e internações, o Brasil assistiria a dois grandes avanços: a redução do número de mortes nos hospitais e o barateamento das mensalidades dos planos de saúde”.
Essa “fórmula” é a chamada conta aberta, ou fee-for service. Nela, o prestador é remunerado por procedimento. São definidos o valor do serviço prestado mediante tabela de preços que é estipulada entre prestadores e pagadores. Dessa forma, remunera-se pela quantidade e não pela qualidade.
Perguntada sobre como este modelo de remuneração impacta na qualidade da assistência ao paciente, a médica, professora, e diretora do IAG Saúde, Dra. Tania Grillo, afirma:
— É claro que o hospital não erra deliberadamente para receber mais. O que ocorre é que o sistema remuneratório não o incentiva a modificar seus processos e fluxos para atingir a excelência na segurança assistencial. Não é raro encontrar hospital com equipes subdimensionadas e profissionais sobrecarregados, o que cria o ambiente propício para o erro.
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Fonte: Leia a matéria na íntegra em Senado Federal.
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